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sexta-feira, fevereiro 17, 2006

O Grito da Gaivota II

No centro da quietude,
com lentidão e esquecimento
na cidade da luz vivida,
a solarenga praça aberta
recebe a gaivota perdida.

Não há mar, não há sal,
não há filme do momento.
Sombra de si, senhora acabada,
no solarengo fim da praça aberta,
escuta, ao longe, a madrugada.

É o grito da gaivota,
cantiga velha de sentimento.
Voz serena, voz vivida.

É o sol quente na praça deserta
da gaivota perdida.