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sábado, agosto 05, 2006

Movimento II





Geralmente, é tarefa árdua parametrizar-se emoções, reacções ou sensações humanas. À sua maneira, a diferença torna-nos mais próximos. E ainda bem, porque é sempre uma desculpa para aquilo que não se explica, o que, por si só, já é uma explicação plausível.
Apesar de tudo, a (con)vivência mostra-me, por vezes, o contrário. É possível encontrarmos nos outros aquilo que outrora já sentimos e demonstrámos da mesma forma. E ainda bem, porque é sempre um motivo de explicação que serve para nos revermos de vez em quando e bradar por aí as distâncias percorridas até à serenidade necessária.
Palavras. Olhares. Timbres. Lentidões. Sobressaltos. Arrepios. Palidez. Risos. Exuberância. ... Os mesmos. Em tantas vidas constantemente.

Ainda assim, será melhor não conseguir encontrar uma regressão linear múltipla com estas variáveis explicativas. A inteligência emocional sobrevive porque é provocada. Os erros aleatórios incitam à riqueza de espírito e o inesperado é uma bela provocação.