No Parapeito das Perspectivas

Levanto-me...transparente sobre mim. Mãos macias que me enrolam o cabelo caído. A voz que não se assusta com a minha presença e eu não recuo. Almejo a alvorada e o canto indelével que me sopra nos ouvidos a névoa deliciosa do meu norte.
Mãos maternais da musa que me atenta. Cumplicidade que me vai exaltando por aí.
E eu não recuo ao parapeito das perspectivas.
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