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sexta-feira, março 24, 2006

A fúria

A fúria. Não a do Salman Rushdie. Não é necessariamente má.
A que se cruza comigo todos os dias nas ruas da cidade e me grita aos ouvidos em timbres confusos. Aquela que teimo em ignorar e à qual não fujo. Prefiro pensar que é o frio do temporal que me enregela a face. Mas não. É a fúria. A fúria da cidade que é a corda do relógio que a move.
Não é necessariamente má...mas, às vezes, assusta-me.