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sábado, fevereiro 10, 2007

A Noite


















É tarde, demasiado tarde para as beatas que acabam a novena do nono dia. E a ruiva corre que nem o tempo dourado no sono que tento deter. Ouço os gatos pularem o muro da casa velha. Aventuras muralistas.
Quero dançar contigo no adro da igreja. Espantar os cães pasmados da modorra.
Quero mostrar às gentes que sou feliz contigo, que te trago no forro do meu pensamento e que te abraço ao fim do dia. Ou...como dualidade imprevista... pirar-me contigo rumo à cidade , que ainda vamos a tempo do Triplex e das festas dos que ainda se lembram dos ecos daquelas que fumavam em frente ao altar. Secessão portuense. Vincada em paredes de identidade com palavras muralistas.